O artista e sua obra

Arte sem emoção é precária.
A. de Castro

Amilcar de Castro (1920 – 2002), um dos artistas maiores do Brasil, foi escultor, gravador, pintor, desenhista, diagramador, cenógrafo e professor. Depois de estudar pintura e escultura figurativa, encontra-se, nos anos 1950, com as formas concretas de Max Bill e passa a pesquisar geometria e abstração. O resultado seria exposto na Bienal de São Paulo, em 1953, assim como em outras bienais, posteriormente. Forma, com Ferreira Gullar e artistas fundamentais como Lygia Clark, Hélio Oiticica e Franz Weissmann, o Movimento Neoconcreto, que propunha a ênfase no caráter sensível da abstração geométrica.

É autor da histórica reforma gráfica do Jornal do Brasil. Vive alguns anos nos Estados Unidos, onde desenvolve sua proposta artística. Volta ao Brasil e começa a ensinar arte, em Belo Horizonte. Sua escultura passa a compor a paisagem urbana de várias cidades brasileiras e no exterior. Dessa época, traz a predominância de sua matéria-prima: um tipo de aço que propicia certa ferrugem superficial, marca de seu trabalho (e que o artista sempre associou ao ferro que, em conjunto com o carbono, produz o metal e “… parte do solo e da alma do mineiro”). Desenvolve seu projeto de transformação do plano em volumetria espacial até o final de sua vida, com formas de dimensões monumentais e leveza incomparável.

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Espelho Labirinto
Jardim de Amilcar de Castro: Neoconcreto sob o céu de Brasília

terça a domingo: 9h às 19h

entrada gratuita

SCES, Trecho 2 – Brasília/DF