Márcio Teixeira (1947-2021) foi o maior colecionador particular das esculturas de Amilcar de Castro. Amigo do artista, Márcio foi também um dos criadores deste projeto, que ele não poderá ver finalizado.

Mas antes deste jardim pousado na cidade modernista, nossa capital – e dentro do CCBB, obra de Oscar Niemeyer, num encontro que se faz depois de 21 anos –, as obras ocupavam um outro lugar: a pequena cidade mineira de Dom Silvério, terra natal do colecionador, que recebeu em suas ruas, a partir do início deste século, grande quantidade de esculturas de Amilcar.

No caminho que acompanha o Rio do Peixe que atravessa a cidade, nas praças, em frente à igreja ou a outros prédios públicos, podia-se encontrar a forma neoconcreta em diálogo com a arquitetura de matriz barroca. Esse era o princípio do sonho do museu da cidade… que não foi realizado.

Assim, por alguns anos, e em homenagem a Márcio Teixeira, o museu de Dom Silvério é aqui. Bem-vindos!