Ver e ver de novo uma obra

Tenho fé na forma que não deixa resto.
A. de Castro

As esculturas de Amilcar de Castro não têm títulos nem numeração. O que isso pode nos dizer? Talvez possamos tracejar o caminho de sua concepção. O escultorpoeta brinca com as formas como em um jogo. Ele nos diz: “Eu não tenho plano, sou improvisador do momento”, porém , há o rigor da forma geométrica.

Não há a ideia de narrativa. O foco é a apreensão sensível da obra. Não há nada além da experiência de desdobramento da matéria original.

O que a peça nos desafia a perceber é a relatividade entre a massa, o peso e a luz que atravessa a forma, deformando-a, transformando-a. Daí que todo o embate com a obra se dá entre a decodificação e a suposição. Geometria da invenção.

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Espelho Labirinto
Jardim de Amilcar de Castro: Neoconcreto sob o céu de Brasília

terça a domingo: 9h às 19h

entrada gratuita

SCES, Trecho 2 – Brasília/DF